Os jovens precisam hoje é de uma «grande esperança» capaz de desmascarar a idolatria da carreira, do dinheiro e do êxito que gera decepção, considera o porta-voz da Santa Sé.O Pe. Federico Lombardi S.J., diretor da Sala de Informação da Santa Sé, comentou a mensagem de Bento XVI por ocasião da JMJ, que acontecerá neste Domingo de Ramos, no editorial do último número de «Octava Dies», jornal do Centro Televisivo Vaticano, que ele também dirige.«Está relacionado com a última encíclica do Papa Bento XVI – intitulada precisamente Spe Salvi, ou seja, Salvos pela Esperança –, mas se dirige especialmente às novas gerações, naturalmente abertas aos ideais, aos sonhos, aos projetos, que podem e devem encontrar a maneira de traduzir a esperança em sinais concretos no curso dos anos vindouros».«A questão da esperança está no centro de nossa vida de seres humanos e de nossa missão de cristãos, sobretudo na época contemporânea», diz o Papa, que estimula o sentido de responsabilidade dos jovens: «a juventude é o tempo no qual amadurecem as opções decisivas para o restante da vida».Segundo o Pe. Lombardi, o Papa propõe «ir mais além das esperanças pequenas e efêmeras para colocar o coração na “grande esperança”, que dá sentido à existência, a esperança que se apóia em Jesus Cristo e em seu Evangelho».«Sobre esta base sólida se pode aprender a ser pacientes e perseverantes, a desmascarar a idolatria do dinheiro, da carreira e do êxito, a colocar as capacidades pessoais ao serviço do bem comum, da verdade, do amor ao próximo».«A juventude deve ser a idade da alegria; mas sem esperança não há possibilidade para a alegria».
«O cristão autêntico, ao contrário – conclui o editorial – não está jamais triste, ainda que deva enfrentar provas difíceis, porque a presença e a amizade com Jesus é o segredo de sua alegria e de sua paz. A Igreja continua convidando a juventude do mundo a olhar para adiante».
Fonte Zenit
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