sexta-feira, 31 de julho de 2009

29 mulheres mortas pela pílula do dia seguinte

Revelações do Ministério da Saúde italiano
ROMA, quinta-feira, 30 de julho de 2009 (ZENIT.org).- Vinte e nove mulheres morreram no mundo pelo consumo da pílula Ru486, mais conhecida como a “pílula do dia seguinte”.
Assim assegurou a subsecretária do Ministério da Saúde, Eugenia Roccella, no momento em que a Agência Italiana de Fármacos (AIFA) pretende comercializar esta pílula.
As declarações foram publicadas na edição desta quinta-feira deL’Osservatore Romano. Roncella explicou que as mortes foram causadas pelos efeitos colaterais do fármaco, confirmando um dado que começou a circular há várias semanas, ainda que originalmente foi classificado pelo respeito à intimidade.
O dado está contido na relação que a fábrica produtora da pílula, Exelgyn, enviou ao Ministério, o qual, por sua vez, o remeteu ao comitê técnico-científico da AIFA.
Este último se expressou favoravelmente sobre a comercialização da RU486.
Amanhã deverão chegar à decisão definitiva da agência, ainda que, segundo disse o subsecretário, “o intercâmbio de opiniões” entre o ministério e AIFA seguirá adiante, independentemente da decisão.

Fonte: Zenit

Julho mês da amizade

"Celebrar a vida é somar amigos, experiências e conquistas, dando-lhes sempre algum significado."

(Autor desconhecido)

quinta-feira, 30 de julho de 2009

NOSSA AGENDA

Papa canonizará modelo para jovens

O Frei Rafael, um monge cisterciense que morreu aos 27 anos de diabetes, será canonizado em Outubro próximo. Rafael nasceu em Espanha em 1911 e abraçou a fé numa altura em que o anticlericalismo dominava o país, ainda antes da eclosão da Guerra Civil.
Aos 23 anos foi aceite no mosteiro de St. Isidro de Dueñas. Ao entrar, afirmou que não tomava esta decisão por tristeza, nem sofrimento nem desilusão com o mundo: “O que o mundo me pode oferecer eu já tenho. Deus, na sua infinita bondade, deu-me em vida muito mais do que mereço”.Apesar da força da sua vocação, Rafael foi obrigado a abandonar o mosteiro por três vezes pela sua saúde fraca. Finalmente pediu para regressar como convidado e não como frade, uma vez que não era capaz de seguir todas as regras da ordem.Em 1934 recebeu o hábito branco, o que o levou a escrever à sua mãe: “Estou muito contente. Todo de branco, pelo menos por fora. Agora vou tentar ser assim também por dentro, que é o que importa mesmo”.Morreu de diabetes aos 27 anos e a sua cela foi preservada pelos monges como local de oração para a comunidade.Em 1989 o Papa João Paulo II falou dele como modelo para os jovens, e mais tarde beatificou-o em 1992.Agora será finalmente canonizado numa cerimónia que terá lugar no dia 11 de Outubro.

Por que ser de Deus?

Quando conheci a Comunidade Obra de Maria me questionei “O que levaria Pessoas/Jovens a deixar tudo para seguir a Deus. Então cheguei à seguinte conclusão. Deus quando nos escolhe para algo ele não destrói nossos sonhos. Podemos perceber isso claramente na história de diversos personagens bíblicos entre eles: Maria e José. Ele desejava casar-se com Maria, já ela desejava ser totalmente de Deus. Ele realiza o desejo de José, no entanto também não destrói os planos de Maria e ao dizer sim ela se torna a Mãe do Salvador.
Comigo não foi diferente, ao me escolher Deus me deu cem vezes mais (Irmãos, Amigos, etc), conforme prometera aos seus discípulos (E todo aquele que por minha causa deixar irmãos, irmãs, pai, mãe, mulher, filhos, terras ou casa receberá o cêntuplo e possuirá a vida eterna. Mateus 19,29).
Dificuldades existem, mas o Senhor já nos havia alertado sobre isso: “No mundo haveis de ter aflições. Coragem! Eu venci o mundo”. (João 16,13). Irmãos ser de Deus é bom demais, pois deixamos “tudo” pelo TUDO que é Deus.
Outro exemplo claro que ser de Deus trás felicidade, são os discípulos que imediatamente ao ouvir a vos de Deus, largavam tudo e o seguiam podemos perceber isso por que não existem relatos bíblicos que identifiquem os seus seguidores como pessoas infelizes.
Caros irmãos,quando Deus nos escolhe ele sabe das nossas limitações, mas mesmo assim ele se faz precisar de nossa ajuda para que outras pessoas possam conhecer um Deus Maravilhoso que só quer nos Amar e nos Fazer pessoas verdadeiramente felizes.

Vem Ser Obra de Deus, ser Obra de Maria!

Tamiris Lucena
Comunidade Obra de Maria - Missão Mossoró/RN

Julho mês da amizade

"Amizade é tudo, mas tem que fazer valer a pena!"

Carlize Lima

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Jesus era muito amigo de Marta, da sua irmã e de Lázaro» (Jo 11, 5)

Amai toda a gente com grande amor de caridade, mas reservai a vossa amizade profunda para os que podem partilhar convosco as coisas boas. Se partilham no domínio dos conhecimentos, a vossa amizade é certamente louvável; mais ainda se comungam da prudência, da discrição, da força e da justiça. Mas, se a vossa relação é fundada na caridade, na devoção e na perfeição cristã, ó Deus, a vossa amizade é preciosa! É admirável porque vem de Deus, admirável porque tende para Deus, admirável porque o seu laço, é Deus, porque é eterna em Deus. Como é bom amar na terra como se ama no céu, aprendei a amar neste mundo como o faremos para sempre no outro!Não falo aqui do amor simples da caridade, porque esse deve ser levado a todos os homens; falo da amizade espiritual, pela qual dois, três ou vários comungam na vida espiritual e têm um só coração e uma só alma (cf. At 4, 32). É verdadeiramente justo que tais almas cantem felizes: «Vede como é bom e agradável que os irmãos vivam unidos!» (Sl 132, 1). Parece-me que todas as outras amizades não são mais do que a sombra desta. É fundamental que os cristãos que vivem no mundo se ajudem uns aos outros através de santas amizades; por este meio incentivam-se, apoiam-se, conduzem-se mutuamente para o bem. Ninguém pode negar que Nosso Senhor amou com uma amizade mais doce e muito especial São João, Lázaro, Marta e Madalena, pois o Evangelho o testemunha.

Fonte: Evangelho Cotidiano

Julho mês da amizade

"Amigos verdadeiros, são aqueles que mesmo em discordância existe apoio de ambos os lados."

Marcelo Corrêa do Carmo

Aconteceu... Missa da graça em julho

Cerca de 3 mil pessoas lotaram a quadra do colégio das Irmãs para a Missa da graça do mês de julho. O Celebrante foi o Pe. Vandilson que é membro consagrado da Comunidade Obra de Maria. A Missa foi celebrada em especial pela reconciliação das famílias.
A próxima missa será dai 25 de agosto e será celebrada pelo Pe. Josenilson.

Confiram as fotos:

Terça na praça dia 8 de agosto

segunda-feira, 27 de julho de 2009

PJ em formação...

A pastoral da juventude de Portalegre teve uma manhã de formação no sábado 25, com os assessores diocesanos do setor juventude Nelinho e Júnior(Comunidade Obra de Maria). No encontro foram abordado temas sobre liderança, grupos juvenis, trabalho em equipe e motivação juvenil.


Participaram cerca de 42 jovens das cidades que compõem a paróquia. (São Francisco D'oeste, Viçosa, Francisco Dantas, Riacho da Cruz, Tabuleiro) além dos jovens da sede da paróquia e das comunidades do interior como Genipapeiro e São Miguel. Foram discutidos também a realidade dos grupos de jovens de cada cidade e como apontados alguns caminhos para esta nova fase da juventude de Portalegre. O Pároco Pe. Dário que participou de todo o encontro encerrou o dizendo: " Fazia tempo que aqui em Portalegre não tinha um encontro tão animado".

Confira as fotos.
























Julho mês da amizade

Não se pode ir longe na amizade sem se estar disposto a perdoar os pequenos defeitos um ao outro.


Jean de La Bruyère


Aconteceu... QUINTA DE ADORAÇÃO

A missão de Mossoró realiza toda quinta-feira sua Adoração ao Santíssimo Sacramento, nesta quinta 23, choveu bençãos sobre todos que alí estavam: amigos, braços fortes e missionários puderam experimentar da graça que Deus preparou para todos."Quando o viram Adoraram-no"(Mt 28,17) Prostrados aos pés de Jesus clamaram por cura, libertação e o louvaram pelo Amor que pode tudo mudar e o Senhor fez maravilhas!!!

PARTICIPE VOCÊ TAMBÉM,toda quinta-feira às 19:30h na Casa de Missão Santa Teresinha do Menino Jesus.
COMUNIDADE OBRA DE MARIA-SERVIMOS AO SENHOR COM ALEGRIA!!
Confira as fotos:
























domingo, 26 de julho de 2009

Julho mês da amizade

A amizade não se busca, não se sonha, não se deseja; ela exerce-se (é uma virtude).

Simone Weil


Bento XVI reconhece tarefa educativa dos avós

No dia dos Santos Joaquim e Ana, Bento XVI reconheceu a tarefa educativa dos avós ao presidir o Ângelus neste domingo – memória dos Santos Joaquim e Ana –, na residência dos Alpes, na qual transcorre suas férias.O Papa pediu aos 5 mil peregrinos, reunidos na pradeira do chalé da colônia salesiana em que se hospeda, orações pelos avós, que “na família são os depositários e com frequência as testemunhas dos valores fundamentais da vida”.Como o Papa explicou, a Igreja comemora os avós no dia 26 de julho porque, segundo a tradição, eram os pais de Nossa Senhora “e, portanto, avós de Jesus”.“Esta celebração leva a pensar no tema da educação, que tem um lugar tão importante na pastoral da Igreja”, reconheceu, ao dirigir-se aos presentes, que antes haviam participado da Celebração Eucarística nesse mesmo lugar, presidida pelo arcebispo de Aosta, Dom Giuseppe Anfossi.“A tarefa educativa dos avós sempre é muito importante, ainda mais quando, por diferentes razões, os pais não são capazes de garantir uma adequada presença junto aos filhos na fase de crescimento.”O Papa confiou “à proteção de São Joaquim e Santa Ana todos os avós do mundo, enviando-lhes uma bênção especial”.“E que Nossa Senhora, quem, segundo uma bela iconografia, aprendeu a ler as Escrituras sentada no colo de sua mãe, os ajude a vivificar sempre a fé e a esperança com os mananciais da Palavra de Deus”, desejou.Antes de despedir-se dos peregrinos, o Papa recordou em particular “todos os idosos, especialmente aqueles que poderiam encontrar-se mais solitários e em dificuldade”.No próximo dia 29, Bento XVI concluirá suas férias anuais, que começaram no dia 13 de julho. Ele passará o resto do verão trabalhando na residência pontifícia de Castel Gandolfo, que está situada a aproximadamente 30 km de Roma.

Fonte: Zenit

sábado, 25 de julho de 2009

O dom da amizade

Celebramos no dia 20 de julho o dia do amigo. A amizade é o que existe de melhor, depois da sabedoria, sendo que a sabedoria é o mesmo que virtude. Só pode haver verdadeira amizade entre pessoas de bem. Daí que a amizade requer lealdade, constância e justiça. Na amizade tudo é verdadeiro. O maior ornamento da amizade é o respeito. Nula é a amizade onde não há verdade. O que faz a amizade é a estabilidade entre os amigos. Sem virtude não há amizade possível, mas apenas bajulação, adulação, paixão. Entre as pessoas de bem há uma inevitável simpatia e condescendência.
A amizade tem grande poder de sedução e de atração pela força da afeição entre as pessoas amigas. A afeição cria vínculos, mais que o parentesco. É a afeição que proporciona o bem-estar entre os amigos, a simpatia recíproca. É sedutora a troca de atenções e bons serviços. Sem amizade a vida não é amável. Na mais profunda amizade se encontra a mais profunda doçura. Sem afeição e simpatia a vida não tem alegria, porque a afeição se traduz em benevolência, afabilidade, reciprocidade. Portanto entre pessoas de bem. Quanto mais somos generosos, bondosos, desinteressados, amorosos, mais amizades conquistamos. Eis a força do valor moral.
O amigo é como um outro de nós mesmos, uma versão exemplar de nós mesmos. A amizade torna os dutos golpes da vida mais leves e mais maravilhosos os favores da vida porque podem ser comunicados e partilhados com alguém. A amizade dá otimismo para o futuro, não permite a capitulação nem a desmoralização. Retirar a amizade da vida é como retirar o sol do mundo. Nela encontramos satisfação, descanso, conselhos, partilha. Nada esposa melhor todos os momentos da vida que a amizade. Por isso deve ser preferida a todos os bens da terra, porque é prestativa, respeitosa, fiel.
O maior flagelo da amizade é a bajulação, a adulação, a complacência fácil. É preciso distinguir o amigo do bajulador. É erro pernicioso imaginar que na amizade as portas estão abertas a todos os abusos. Somos obrigados a fazer advertências e até repreensões aos amigos, embora com cortesia e sem adulação. A amizade é para a gente crescer no bem e não para a cumplicidade nos vícios. A verdadeira amizade controla a paixão. É sórdido preferir dinheiro, honrarias, prestigio no lugar da amizade. Aqui a amizade vira ódio. Nada mais desastrosos que o atrativo lucro, da concorrência, da cumplicidade. É lei da amizade nada pedir de vergonhoso aos amigos, querer que eles saciem nossas paixões, sejam cúmplices de uma injustiça. Isso faz perecer a afeição e engendra ódios eternos.
Pela amizade os ausentes estão presentes no afeto, os indigentes são ricos, os fracos são cheio de força, os mortos estão vivos na lembrança. Sem amizade nenhuma casa fica de pé, nenhuma cidade subsiste, a vida na terra é insuportável, porque ela é um sentimento de amor verdadeiro e espontâneo, que ameniza o convívio. Sem amizade a vida se esvazia. O amigo é um tesouro.
A amizade fiel é um refúgio seguro e não tem preço que pague. É um tesouro inestimável e dom de Deus. Deus cria os amigos, leva o amigo ao amigo. Sem amigos somos como estrangeiros, com os amigos nos sentimos em casa. Com um amigo ao lado nenhum caminho é longo. Na verdade o amigo é um escudo contra emoções negativas, é como asa que nos eleva acima do pó da terra. O amigo é a visibilidade e o sacramento de amor de Deus. É como sol que ilumina a vida.
A amizade é feita de gratuidade e não de gratificações. Quanto mais gratuidade, mais felicidade. A amizade requer fidelidade e portanto sempre a verdade. Onde entra a falsidade morre a amizade. A harmonia de visão, a vontade do bem do outro e o afeto são três componentes essenciais da amizade. Nossa pátria é lá onde encontramos amigos. O amor de amizade é profundo, intenso, personalizado, aberto, livre.

Dom Orlando bandes
CNBB

Julho mês da amizade

Cada um mostra aquilo que é pelos amigos que tem.

Baltasar Gracián y Morales

Seminário em Brasília refletirá sobre Novas Comunidades Católicas

As Comissões Episcopais para o Laicato e para os Ministérios Ordenados e Vida Consagrada da CNBB, em parceria com a Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), realizará, dias 20 a 22 de agosto, um seminário sobre as Novas Comunidades Católicas. O evento será em Brasília.

O objetivo deste Seminário é propiciar uma primeira reflexão sobre a realidade plural e complexa das Novas Comunidades Católicas e de sua relação com a caminhada pastoral da Igreja no Brasil”, diz a carta convocatória assinada por dom José Luiz Bertanha e dom Esmeraldo Barreto de Farias, presidentes das Comissões Episcopais promotoras do Seminário. “Há uma necessidade de conhecer melhor esta nova realidade eclesial que vem se desenvolvendo aceleradamente nos últimos 20 anos no Brasil e as implicações sociológicas, psicológicas, teológicas e pastorais destas nas atividades diocesanas e de sua relação com a CNBB”, completam.

PROGRAMAÇÃO
20/08/2009 (5ª Feira)
14:00 Oração
14:30 Apresentação dos participantes
15:00 Fala inicial dos Bispos Presidentes das Comissões Episcopal de Pastoral
para o Laicato e para os Ministérios Ordenados e Vida Consagrada da CNBB
15:30 Conferência: Novos Movimentos Religiosos no Brasil – Prof. Silas Guerriero (PUC‐SP)
16:30 Intervalo
17:00 Conferência: Neo‐Pentecostalismo e Novas Comunidades – Profª Brenda Carranza (PUCCAMP)
18: 30 Jantar
20:00 Painel e Debate com Profª Brenda Carranza e Prof. Silas Guerriero
22:00 Encerramento
21/08/2009 (6ª Feira)
07:30 Missa
08:30 Café da Manhã
09:00 Conferência: Aspectos Psicológicos das Novas Comunidades – Profª Kátia
Medeiros (Doutoranda em Psicologia pela UFRJ)
10:00 Intervalo
10:30 Debate/Grupos de Trabalho/Plenário
12:00 Almoço
14:00 Conferência: Implicações Teológico ‐ Pastorais das Novas Comunidades –
Prof. Pe. Márcio Fabri dos Anjos (Membro da Equipe Teológica da CRB)
15:30 Intervalo
16:00 Continuação dos Trabalhos
18:00 Jantar
20:00 Confraternização
22/08/2009 (Sábado)
07:30 Missa
08:30 Café
9:00 Trabalhos – Encaminhamentos na busca do diálogo com as Novas Comunidades e sobre a continuidade da reflexão entre as duas Comissões.
10:30 Intervalo
11:00 Trabalhos
12:00 Encerramento/Almoço
Sugestões para leitura:
CARRANZA, Brenda; MARIZ, Cecília; CAMURÇA, Marcelo (Org.). Novas Comunidades Católicas – em busca de espaço pós‐moderno. Aparecida‐SP: Idéias
& Letras, 2009. Especialmente os capítulos 1, 2 e 6.
GUERRIERO, Silas. Novos movimentos religiosos: o quadro brasileiro. São Paulo:
Paulinas, 2006. (Coleção temas do ensino religioso).

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Domingo 26: Dia dos Avós

No dia 26 de julho, a Igreja Católica celebra a memória de São Joaquim e Santa Ana, pais de Nossa Senhora e avós de Jesus, motivo pelo qual a Conferência Episcopal Argentina, através da Área de Idosos do Secretariado Nacional, promove o costume de comemorar e homenagear neste dia os avôs e avós.O organismo episcopal motiva este esforço no magistério do Papa, que vê nos avós um tesouro do qual os netos não podem ser privados, assim como na pastoral que o Conselho Pontifício para a Família vem impulsionando nestes últimos anos.Este organismo vaticano dedicou precisamente o ano passado aos avós, em sua 18ª Assembleia Plenária, com o tema: “Avós: seu testemunho e presença na família”.O encontro pretendeu sublinhar o papel de coesão, de apoio e sustento aos netos, de mediação nas relações entre cônjuges e nas relações entre pais e filhos, desempenhado pela geração mais idosa dentro do núcleo familiar. No discurso que Bento XVI dirigiu aos participantes da assembleia, no dia 5 de abril, ele pediu que se promovesse a acolhida dos avós, definindo-os como “um tesouro que não podemos tirar das novas gerações, sobretudo quando dão testemunho de fé”.O Papa recordou que “a Igreja sempre teve em relação aos avós uma atenção particular, reconhecendo-lhes uma grande riqueza sob o perfil humano e social, assim como sob o religioso e espiritual”. Por isso, pediu que “os avós voltem a ser presença viva na família, na Igreja e na sociedade. No que diz respeito à família, os avós continuem a ser testemunhas de unidade, de valores fundantes sobre a fidelidade a um único amor que gera a fé e a alegria de viver”.Por estes motivos, o organismo episcopal argentino sugere que se promova nas dioceses a comemoração do Dia dos Avós, tanto nas famílias como nas paróquias, escolas e instituições; e para este fim, deixou-se à criatividade das comunidades as formas de realizar a celebração.

Fonte: Zenit.org

Julho mês da amizade

Há quatro espécies de amigos que o são sinceramente: o que ajuda, o que permanece igual na prosperidade e no infortúnio, o que dá um bom conselho e o que tem uma simpatia real por nós.

Digha-Nikaya

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Vicentinos festejam os 25 anos de presença no Nordeste

A Congregação dos Religiosos de São Vicente de Paulo comemora 25 anos de presença no Nordeste. As comemorações nos dias 1º. e 2 de agosto, na paróquia de São Gonçalo, em São Gonçalo do Amarante, na região metropolitana de Natal (RN).
O superior geral da Congregação, padre Philippe Mura, chega a São Gonçalo do Amarante no dia 29 de julho para participar das comemorações. Além dele, também confirmou presença o provincial, padre José Gilmar Moreira, além de 20 religiosos da Congregação, residentes em São Paulo.
No dia primeiro de agosto, as comemorações começarão com missa em ação de graças, às 11 horas, na Matriz de São Gonçalo, contando com a presença de pessoas da "família Leprevociana", de Fortaleza-CE, onde a Congregação mantém uma casa.
No mesmo dia, às 14 horas, haverá um encontro no Teatro Municipal Poti Cavalcante, também em São Gonçalo. Na ocasião, cada comunidade que atua no Nordeste (Recife-PE, João Pessoa-PB e São Gonçalo do Amarante-RN) apresentará o trabalho que realiza. À noite, haverá uma parte cultural, com apresentações de danças e comidas típicas de cada lugar.
As comemorações serão encerradas no dia 2, com uma missa em ação de graças, às 11 horas, na Matriz de São Gonçalo, com a presença de todos os visitantes.
A Congregação dos Religiosos de São Vicente de Paulo nasceu na França, em 1845, por iniciativa de um jovem leigo, chamado Jean-Léon Le Prevost e dois companheiros: Clemente Myionnet e Maurício Megnen. O que inspirou os fundadores foi o sofrimento de muitos pobres, naquela época. O fundador tinha São Vicente de Paulo como um exemplo de caridade e vivência do evangelho e, por isso, decidiu dar à Congregação o nome do Santo.

Fonte: CNBB

A providência divina

Deus é Pai, todo poderoso. Deus é amor. É próprio do amor cuidar, guiar, conduzir, prevenir. Providência significa amor sábio e cuidadoso. Amor que protege, conserva, transforma a história do mundo e das pessoas. É Deus que se interessa pelos nossos interesses. Deus, rege o mundo. Não há destino cego, nem acaso, nem poder dos astros. Estamos no coração, nos braços e nas mãos de um Pai providente, santo, sábio.
O amor de Deus é um amor pelo mundo que Ele mesmo criou e quer sua continuação e construção. Deus tem projeto e intenções para com a história e o mundo. Ele dá o rumo, a direção, a meta para o mundo e como Pai cuida e sustenta suas criaturas e seus filhos. A Providência Divina é uma atividade permanente de Deus, um cuidado permanente. Ele cria e recria, dirige tudo à plenitude, não está longe de nós, nem é mero expectador dos acontecimentos. Ele se auto limita para poder adaptar-se ao nosso ritmo e assim permitir que as limitações das criaturas, a lei natural, e a liberdade humana sigam seus caminhos. Deus segura a manutenção do mundo. Eis a fé cristã na Divina Providência.
Deus age através da inteligência e da liberdade humana. Ele não age sozinho. Quer a nossa colaboração, age e trabalha nas criaturas, numa admirável sinergia entre o Criador e a criatura. Os homens constroem a história com as intenções e a graça de Deus. Não há concorrência, há colaboração. Somos co-criadores do Criador. Deus confia no homem, quer sua participação, colaboração e ação. Quando a liberdade humana erra, sai do rumo, a Providência corrige a rota com a misericórdia e a inspiração do Espírito. Sempre podemos ter esperança numa situação desesperadora. Do mal Deus pode tirar o bem. O amor providencial perdoa, corrige, refaz e recria o que foi desviado ou destruído. Deus não age sozinho, nem o homem é a única providência. Pelo contrário o homem é portador da Providencia Divina, na sua capacidade e previsão e prevenção com o auxilio da graça. Se não cremos na Providência caímos nas garras da fatalidade, do destino, do acaso, da sorte ou do azar, dos astros e dos espíritos. Deus não é uma energia cósmica universal sem rosto. Deus é alguém, um Tu, uma consciência, Deus é Pai que sofre com os sofrimentos de seus filhos e carrega seus fardos.
A oração de súplica é uma atitude de fé na Providência Divina que tudo conduz para a participação de sua glória. Todas as criaturas farão parte do novo céu e da nova terra. Que bom ter fé e saber que há sentido, há rumo, há futuro. Estamos livres do absurdo porque cremos no Absoluto. A fé na Providência Divina nos livra das preocupações , dos medos e inseguranças. Tudo concorre para o nosso bem. Deus age em nossas vidas como amigo, companheiro, parceiro, torcedor e guia. Quem crê na Providência livra-se da magia, da astrologia, do destino cego. A mão do Senhor nos conduz e faz prodígios, portentos e maravilhas em nossas vidas. Na luz da Providência tudo tem sentido e meta. Nada é por acaso.
A melhor atitude diante da Providência Divina é a colaboração de nossa parte. Rezar como se tudo dependesse de Deus, e trabalhar como se tudo dependesse de nós. Outra atitude sábia é a da confiança, do saber abandonar-se na bondade, sabedoria e onipotência de Deus. Fazer tudo para mudar o que é possível ser mudado e aceitar tudo o que não pode mais ser mudado, eis a espiritualidade do abandono, da confiança, da entrega de si nas mãos do Bom Pastor, o Deus da vida.

Dom Orlando Brandes
Fonte: CNBB

Julho mês da amizade

Para conseguir a amizade de uma pessoa digna é preciso desenvolvermos em nós mesmos as qualidades que naquela admiramos.

Sócrates

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Brasil: Renúncia do bispo de Coari

O Santo Padre aceitou a renúncia ao governo da diocese de Coari, no Amazonas, de D. Joércio Gonçalves Pereira, C. SS. R., segundo informou hoje a Sala de Imprensa da Santa Sé.
O prelado tem 55 anos e estava na prelazia desde 2006, e Bento XVI ainda não nomeou seu sucessor.

Fonte: Zenit

Julho mês da amizade

Um amigo de verdade é capaz de enteder um olhar,um sorriso e até um momento de silêncio.

Autor desconhecido

22 de julho dia de Santa Maria Madalena

Maria Madalena é uma personagem feminina do Novo Testamento. Provavelmente natural de Magdala (daí o nome Madalena), foi uma das "piedosas mulheres" que acompanhavam Jesus, que a havia libertado de sete demônios. Assistiu à crucifixão e à deposição de Cristo e foi testemunha da Ressurreição do Mestre. Tradicionalmente é identificada com a anónima "pecadora arrependida" de que fala Lucas, aquela que perfumou os pés de Jesus, banhou-os com suas lágrimas e enxugou-os com os próprios cabelos; a sua figura representa, para a cristandade, o símbolo da penitente. A Igreja romana, seguindo são Gregório Magno, além de a identificar com a "pecadora", também a confunde frequentemente com Maria de Betânia, irmã de Lázaro, e celebra as três Marias com uma única festa. A Igreja grega, ao contrário, seguindo Orígenes, distingue as três figuras, celebrando três festas diferentes.

Santa Maria Madalena Rogai por nós!

terça-feira, 21 de julho de 2009

As Quinze Promessas do Rosário

1. A quem me sirva, rezando diariamente meu Rosário, receberá qualquer graça que me peça.
2.Prometo minha especialíssima proteção e grandes benefícios aos que devotamente rezem meu Rosário.
3. O Rosário será um fortíssimo escudo de defesa contra o inferno, destruirá os vícios, livrará dos pecados e exterminará as heresias.
4. O Rosário fará germinar as virtudes este também fará que seus devotos obtenham tudo da misericórdia divina; substituirá no coração dos homens o amor do mundo pelo amor por Deus e os elevará a desejar as coisas celestiais e eternas.
Quantas almas por este meio se santificarão !.
5. A alma que se encomende pelo Rosário não perecerão.
6. Aquele que com devoção rezar meu Rosário, considerando os mistérios, não se verá oprimido pela desgraça, nem morrerá morte desgraçada; se converterá, se é pecador; perseverará nas graças, se é justo, e em todo caso será admitido na vida eterna.
7. Os verdadeiros devotos de meu Rosário não morrerão sem auxílios da Igreja.
8. Quero que todos os devotos de meu Rosário tenha em vida e em morte a luz e a plenitude da graça, e sejam participantes dos méritos dos bem-aventurados.
9. Livrarei de pronto do purgatório as almas devotas do Rosário.
10. Os Filhos verdadeiros de meu Rosário desfrutarão no Céu uma Glória singular.
11. Todo o que se pedir por meio do Rosário se alcançará prontamente.
12. Socorrerei em todas as suas necessidades aos que propaguem meu Rosário.
13. Todos os que rezarem o Rosário terão por irmãos na vida e na morte a os bem-aventurados do Céu.
14. Os que rezam meu Rosário são todos filhos meus muito amados e irmãos de meu Unigênito Jesus.
15. A devoção ao Santo Rosário é um sinal de predestinação a Glória.

Julho mês da amizade

Onde quer que nos encontremos, são os nossos amigos que constituem o nosso mundo.

Willian James

Todo aquele que fizer a vontade de Meu Pai que está no Céu, esse é que é Meu irmão, Minha irmã e Minha mãe

A Virgem Santíssima, predestinada para Mãe de Deus desde toda a eternidade em simultâneo com a encarnação do Verbo, por disposição da Divina Providência foi na terra a nobre Mãe do Divino Redentor, a Sua mais generosa cooperadora e a escrava humilde do Senhor. Concebendo, gerando e alimentando a Cristo, apresentando-O ao Pai no templo, padecendo com Ele quando agonizava na cruz, cooperou de modo singular, com a sua fé, esperança e ardente caridade, na obra do Salvador, para restaurar nas almas a vida sobrenatural. É, por esta razão, nossa Mãe na ordem da graça. Esta maternidade de Maria na economia da graça perdura sem interrupção.
De fato, depois de elevada ao céu, não abandona esta missão salvadora mas, com a sua multiforme intercessão, continua a alcançar-nos os dons da salvação eterna. Cuida com amor maternal dos irmãos do seu Filho que, entre perigos e angústias, caminham ainda na terra, até chegarem à pátria bem-aventurada. Por isso, a Virgem é invocada na Igreja com os títulos de advogada, auxiliadora, socorro, medianeira. Nenhuma criatura se pode equiparar ao Verbo encarnado e redentor; mas, assim como o sacerdócio de Cristo é participado de diversos modos pelos ministros e pelo povo fiel, e assim como a bondade de Deus, sendo uma só, se difunde váriamente pelos seres criados, assim também a mediação única do Redentor não exclui, antes suscita nas criaturas cooperações diversas, que participam dessa única fonte.


Fonte: EAQ

segunda-feira, 20 de julho de 2009

20 de julho dia do amigo!


Papa agradece pela simpatia recebida após seu acidente

O Papa quis hoje agradecer as numerosas mostras de afeto e proximidade recebidas após a queda acidental, que na sexta-feira passada, 17 de julho, provocou-lhe uma fratura no pulso, durante sua estadia veraneia em Les Combes (Valle de Aosta).Assim o fez ao introduzir hoje a tradicional oração do Ângelus, que celebrou na Praça Ruggia, contígua à Igreja de São Pedro e São Solutor, em Romano Canavese, perto de Turim (Itália). Esta é a cidade natal do atual secretário de Estado vaticano, cardeal Tarcisio Bertone, que presidiu a Santa Missa, antes da chegada do Papa, na mesma paróquia onde foi batizado quando criança. O Papa, dirigindo-se aos presentes, aproveitou seu breve discurso introdutório ao Ângelus para agradecer: “foram muitos os que me mostraram, neste momento, sua proximidade, sua simpatia, seu afeto e rezaram por mim”. “Assim se reforçou a rede de oração que nos une em todas as partes do mundo”, afirmou. Aproveitou também para agradecer “aos médicos e ao pessoal médico de Aosta que me trataram com tanta diligência, com tanta competência e amizade e – como podem ver – com êxito – esperamos! – final”. Também agradeceu “às autoridades do Estado, da Igreja e a todas as pessoas que me escreveram ou que mostraram seu afeto e sua proximidade”. “Como podem ver, por causa de meu infortúnio, estou um pouco limitado em minha agilidade, mas a presença do coração é plena, e estou entre vocês com grande alegria!”, acrescentou o Papa. Sem mudanças de programaO incidente sofrido na sexta-feira passada pelo Papa, que rompeu o pulso direito após uma queda em sua residência atual em Les Combes, não foi obstáculo para prosseguir com as atividades programadas para estes dias. Assim confirmou ontem o porta-voz vaticano, Pe. Federico Lombardi, afirmando que as condições gerais da saúde do Papa “são boas”, e que não se preveem mudanças de programa. “O Papa permanecerá em Les Combes durante o tempo programado, na sexta-feira estão previstas as Vésperas na Catedral de Aosta, e no domingo próximo o Ângelus em Les Combes”, confirmou. “Naturalmente, o Papa está aprendendo a viver com o pulso direito imobilizado, e com os inconvenientes que isso comporta. Para ele o mais doloroso é ter que renunciar a escrever com a mão, coisa que pretendia fazer frequentemente nestes dias”, acrescentou ontem o porta-voz vaticano.

Fonte: Zenit

Julho mês da amizade

"Grande parte da vitalidade de uma amizade reside no respeito pelas diferenças, não apenas em desfrutar das semelhanças. "

James Fredericks

O medo do desconhecido em nós

No mundo das relações humanas, a base fundamental é conhecer-se e, conhecendo, estabelecer relacionamentos verdadeiros. Muitas vezes, prevalece o medo de entrar em nosso interior e tomar posse do que realmente somos e cremos, sem criar máscaras de proteção, que escondem nossa verdadeira imagem. A busca de conhecimento do outro, passa necessariamente pelo conhecimento de nós mesmos. O desconhecido em nós, faz com que não tenhamos a força suficiente para ir ao encontro do outro, como somos. Tomar posse do meu eu, para possuir o eu do outro.Anselm Grün, monge escritor alemão afirma: “Quanto mais o medo me leva a evitar um olhar para o meu interior, mais forte torna-se o medo do desconhecido em mim. Jesus fala desse medo do desconhecido quando dirige suas palavras aos doze que escolhera: “Não tenhais medo deles, porque não há nada encoberto que não venha a ser revelado, nem escondido que não venha a ser conhecido.Dizei à luz do dia o que vos digo na escuridão e proclamai de cima dos telhados o que vos digo ao pé do ouvido””(MT 10,26). Certamente, Jesus estava falando aos seus colaboradores em circunstências bem diferentes à nossa, porém, penso que essas palavras podem ser referidas ao medo que existe em nós.A capacidade de parar e encarar o positivo e o negativo que existe em nós, muitas vezes é abafada pelo medo de nos surpreender com uma explosão do que realmente somos. O medo é fruto de uma atitude muito pessimista em relação a nós mesmos. Na medida em que revelamos, a nós, o nosso interior e assumimos a realidade pessoal do jeito que ela é, passamos a viver uma liberdade jamais vivida.Não temos nada a esconder e muito menos a guardar sob sete chaves. A transparência é o espelho da alma que acredita ser o que ela é para conhecer e amar o outro como ele é. Vivemos tão pouco, porque não estabelecer relacionamentos sinceros e verdadeiros sem medo de nós e do outro? Na medida que amo em mim, a riqueza e a pobreza com que Deus me fez, serei capaz de amar a riqueza e a pobreza do outro.“Para Deus nada fica no escuro. Já o Salmo 139, assim se expressa: “ Se eu disser: As trevas, ao menos, vão me envolver e a luz, à minha volta, se fará noite, nem sequer as trevas são bastante escuras para ti, e a noite é tão clara como o dia, tanto faz a luz como as trevas. Pois tu plasmaste meus rins, tu me tecestes no seio de minha mãe. Graças te dou pela maneira espantosa como fui feito tão maravilhosamente”(Sl 139,11-14). A escuridão não é o lugar do afastamento de Deus, mas de sua especial proximidade. Lá ele fala ao meu coração e ilumina tudo em mim com a luz de seu amor. Ele sabe o que existe dentro de mim. Ele o desvenda para mim. Por isso não preciso mais encobri-lo de mim nem dos outros. Tudo o que há em mim é perpassado pela luz de Jesus. O próprio Jesus desceu para esta escuridão a fim de iluminá-la com sua luz”.(Anselm Gün).No caminho da realização pessoal, o passo fundamental para ser feliz está no abandono do medo de nós mesmos, para mergulhar no nosso interior conhecendo o mais profundo de nossos sentimentos e emoções, iluminados pela luz de Jesus. Assim seremos capazes de mergulhar no conhecimento dos outros e estabelecer relacionamentos verdadeiros, sem preconceitos ou julgamentos indevidos. Nossa convivência em casa, no trabalho, no lazer, na comunidade será agradavelmente prazerosa, quando amarmos o que conhecemos em nós, para poder amar o que conhecemos no outro.

Dom Anuar Battisti
Fonte CNBB

domingo, 19 de julho de 2009

Celibato dos padres: repressão, egoísmo ou amor?

No dia 13 de junho de 1525, o ex-monge Martinho Lutero casou com a ex-freira Catarina von Bora. De acordo com suas palavras, «assim como não está em meu poder deixar de ser homem, também não está em meu poder ficar sem mulher. O mesmo princípio vale para a mulher. Não se trata de livre escolha ou decisão, mas de algo necessário e natural. Quem é homem tem de ter uma esposa, e quem é mulher tem de ter um marido».

Ao comentar a palavra de Jesus – «há pessoas que não casam pelo Reino de Deus» (Mt 19,12) –, Lutero afirma que «elas existem, mas são raras. Ninguém deve tomar a iniciativa de seguir por este caminho, senão unicamente por um chamado especial de Deus, ou seja, que sinta a graça de Deus tão forte dentro de si, que o mandamento “crescei e multiplicai-vos” não lhe diga respeito». Contudo, depois de ter feito a experiência do casamento, Lutero percebeu que, se não houver uma maturidade humana e cristã, ele não resolve nenhum dos problemas afetivos e sexuais que inquietam as pessoas, tanto que muitas delas casam e descasam sem nunca encontrar a solução das angústias existenciais que as atormentam: «A vida matrimonial não é assunto para brincadeira ou curiosidade atrevida, mas algo excelente e matéria de divina seriedade. O casal precisa conviver em amor e concórdia, para que um queira o outro de coração e com fidelidade integral. Onde houver esse cuidado, a castidade será espontânea, e não uma obrigação imposta». Podemos concordar ou discordar de muitas das afirmações do líder da Reforma, menos de uma delas, inculcada desde as primeiras páginas da Bíblia: «Não é bom que o ser humano fique sozinho» (Gn 2,18). Mas, será que esta palavra de Deus se refere sempre, ou somente, ao cônjuge? Há casados que se sentem sozinhos, na mais profunda solidão... De outro lado, são milhões as pessoas que se realizaram plenamente no celibato. A resposta é outra: quem realiza o homem, criado à imagem de um Deus que é comunhão, é sempre e somente o amor. Quanto mais ele for verdadeiro, maior a realização humana. Se os laços do sangue não são sempre suficientes para garantir e perpetuar essa união, muito menos o serão o instinto sexual e a carência afetiva. É o que pensa também o Papa Bento XVI: para não se identificar com repressão e egoísmo, o celibato precisa ser alimentado por um amor sem medidas: «O sacerdote deve conhecer verdadeiramente Deus a partir de dentro e, assim, levá-lo aos homens. Este é o serviço prioritário que a humanidade atual busca e precisa. Se se perde esta centralidade de Deus na vida sacerdotal, esvazia-se pouco a pouco também o zelo pela missão. No excesso das coisas externas, falta o centro que dá sentido a tudo e o reconduz à unidade. O celibato pode ser compreendido e vivido só por essa orientação de fundo. As razões pragmáticas, a referência à maior disponibilidade, não são suficientes. Esta maior disponibilidade de tempo poderia facilmente tornar-se uma forma de egoísmo, que se poupa aos sacrifícios e às fadigas exigidas pelo aceitar-se e suportar-se reciprocamente no matrimônio; poderia até levar a um empobrecimento espiritual, a uma dureza do coração. O verdadeiro fundamento do celibato está contido apenas na frase: Tu, Senhor, és a minha herança e a minha taça (Sl 16, 5)». Como se percebe, para Lutero e Bento XVI o celibato é feito para quem consegue dizer com o coração: «Deus me basta para ser feliz!». Ambos fundamentam suas palavras na doutrina de São Paulo, para quem a única razão do celibato é a «dedicação integral ao Senhor, sem outras distrações» (1Cor 7,35). Mas isso só acontece quando se busca um conhecimento vital de Deus – e não apenas teórico e abstrato –, a exemplo de Jó, que repetia, depois de longos anos de sofrimento: «Antes, eu conhecia o Senhor apenas por ouvir dizer. Agora, porém, o vejo com meus próprios olhos» (Jó 42,5). Se faltar este contato íntimo com o Senhor, é mais prudente seguir o conselho de São Paulo: «Se não consegues conter-te, casa, pois é melhor casar do que queimar» (1Cor 7,9). Em todo o caso, o amor a Deus e aos irmãos deve ser, no mínimo, tão forte quanto são as exigências da carne e as tentações da sociedade atual – umas e outras cada dia mais acentuadas e sorrateiras. Foi essa realidade que levou o cardeal Carlos Maria Martini, arcebispo emérito de Milão, a afirmar com a sabedoria que a experiência lhe concedeu: «Esta forma de vida é muito exigente; ela pressupõe profunda religiosidade, uma vida comunitária sadia, uma personalidade forte e, sobretudo, vocação ao celibato».

Dom Redovino Pizzardo
Fonte CNBB