terça-feira, 12 de maio de 2009

Maria no plano Salvífico

Já era tema predileto do Papa Leão XIII que Maria é a Mãe de Todos os Povos, mesmo daqueles que a odeiam, que não a aceitam ou que não a conhecem.
O Concílio Vaticano II proclamou a maternidade universal de Maria e declarou que a Igreja tem de depender d’Ela em seus esforços para salvar todos os homens. O Papa Paulo VI desejava que em todos os lugares, sobretudo onde são abundantes os não católicos, os fiéis fossem instruídos sobre o tesouro da ação maternal de Maria.
Desde toda a eternidade, Maria esteve nos planos da Santíssima Trindade, preconizada na primeira profecia como a mulher da qual nasceria o Salvador, uniu-se mais ainda a Ele pela graça da Imaculada Conceição e em todos os mistérios da Sua vida humana, desde a anunciação do Anjo Gabriel até a Cruz. Por sua assunção foi estabelecida com Ele, Jesus, na Sua glória; sentada a Seu lado administra o reino da graça.
De todo o gênero humano, Ela foi a única que aproximou-se d’Ele, mais que nenhuma outra criatura, mas nunca desejou o Seu lugar, sempre colocou-se e coloca-se como Sua serva, eis o mistério da maternidade, a Mãe que gera e serve ao Filho. Sua carne O concebeu, Seu sangue O nutriu, Seu leite O alimentou, Seu amor O envolveu, Sua catequese O fez crescer, ao chegar a hora, O entregou à morte sacrifical. Sofreu com Ele a plenitude da dor, dor tão grande que teria morrido ao receber o Seu Corpo nos Seus braços- pietá, se não fosse a Sua missão: velar cada alma colocada sob Seus cuidados maternais até que a forme para a vida eterna.
Portanto, imensa é a nossa dívida para com Maria, no plano salvífico. Devemos apreciar e através da nossa fé, amor e serviço, mostrar o nosso reconhecimento e, se alguns dos filhos D’Ela não a aceitam como Mãe, melhor para nós que a aceitamos e a amamos.
Nossa Senhora, Mãe de Deus e da Igreja, rogai por nós.

Tásia Simone
Missionária da Comunidade Obra de Maria - Mossoró - RN

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