sábado, 10 de outubro de 2009

Pétalas de uma Rosa chamada Teresinha

A Santa de todas as vocações
Para Santa Teresinha, a Igreja era realmente o Corpo de Cristo. Quando pelo anos de 1894- 95, ela procura o seu lugar na Igreja, o seu coração não se confina ao Carmelo. Ela queria ter todas as vocações e concebe estas vocações de guerreiro , de padre, de apóstolo, de doutor, de mártir, como modos de viver a sua união a Jesus, que lhe inspira os maiores desejos do universo.

Conhece-se a resposta que ela encontrou na leitura dos capítulos XII e XIII da carta de São Paulo aos Corintos: "Considerando que o corpo místico da Igreja, não me tinha reconhecido em nenhum dos membros apresentados por São Paulo, eu quis reconhecer-me em todos. finalmente a Caridade deu-me a chave da minha vocação. Compreendi que se a Igreja tem um corpo formado por diferentes membros, o mais necessário e o mais nobre de todos não lhe faltava e então compreendi que a Igreja tem um Coração e que este Coração arde de amor. Entendi que só o Amor faz os membros da Igreja agir, e que se o amor viesse a faltar, os apóstolos não anunciariam o Evangelho, os mártires não derramariam o seu sangue. Compreendi que o Amor encerra todas as vocações, que o Amor é tudo. Que ele inclui todos os tempos e lugares. Então, no excesso da minha alegria delirante gritei: Ó Jesus, meu amor, encontrei finalmente a minha vocação... A minha vocação é o Amor".

Fonte:A. Torres Neiva, publicado em L'Osservatore Romano, edição portuguesa, n. 38, no dia 20 de setembro de 1997

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