
Aonde chegava reunia um grupo a quem explicava os planos que tinha para ser feliz. Afirmava que seus seguidores seriam felizes na posse de regiões gigantescas, onde haveria montes de ouro. Mas o povo lamentava e ninguém o seguia.
No dia seguinte novamente partia. Assim, foi percorrendo cidades e cidades, de país em país, anos a fio. Mas um dia percebeu que estava ficando velho sem ter encontrado a felicidade. Seus cabelos tingiam-se de branco, suas mãos estavam enrugadas, suas roupas esfarrapadas, os calçados aos pedaços. Além disso, estava cansado de procurar a felicidade, tão inutilmente.
Enfim, depois de muito andar, parou em frente de uma casa antiga. As janelas de vidro estavam quebradas, o mato cobria o canteiro do jardim, a poeira invadia quartos e salas. Ele olhou e pensou que ali, naquela casa desprezada e sem dono, ele construiria a sua felicidade: arrumaria o telhado, colocaria vidro nas janelas, pintaria as paredes, cuidaria do jardim.
"Vou ser feliz aqui” disse ele.
E o homem cansado foi andando até chegar à porta.
Quando entrou, ficou imóvel, perplexo!
Aquela era a sua própria casa, que ele abandonou há tantos anos à procura da felicidade.
Então ele compreendeu que de nada tinha adiantado dar a volta ao mundo, pois a felicidade estava dentro da própria casa e ele não tinha percebido.
- Autor Desconhecido -
Tenhamos uma semana abençoada e na vivência dessa quaresma procuremos encontrar Jesus, e, juntos com Ele caminhemos até o calvário tendo a certeza que depois de toda noite escura sempre tem a alegria do reencontro, enfim, o grande grito de ALELUIA, de VITÓRIA, de RESSURREIÇÃO.
Lucivio e Jaciara (Membros Consagrados da Comunidade Obra de Maria)
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