
Anastásio do Sinai (?-depois de 700), monge
Homilia sobre a Transfiguração
A Obra de Maria faz 20 anos e quem ganha o presente é você!
Queremos realizar o seu sonho de assistir o espetáculo " Paixão de Cristo ", no maior teatro ao ar livre do mundo.
26/ 03 - Saída de Mossoró para Recife( viagem a noite em horário a combinar)
27/03 - chegada em Recife, breve descanso almoço e saída para nova Jerusalém assistir o espetáculo da paixão de Cristo. Retorno a Recife pernoite.
28/03 – café da manhã e passeio panorâmico para conhecer a Veneza Brasileira a cidade do Recife, com suas pontes e prédios culturais.boa viagem o tumulo de Frei Damião no bairro do pina e Olinda monumento a mãe Rainha.almoço, a tarde saída para Mossoró.
Fim dos nossos serviços
Preço do pacote 340 + 40 tx de adesão
Inclui refeições conforme programa
Hospedagens em quartos duplos (casais) triplos ou quádruplos;
Refeições conforme o programa
Ônibus de luxo com ar condicionado ou aquecedor;
Direito de levar uma mala de até 20 kg + uma bagagem de mão;
Guia acompanhante saindo de mossoró;
Por Edward Pentin
ROMA, quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010 (ZENIT.org).- A British Broadcasting Corporation (BBC) não é conhecida precisamente por seu grande amor à Igreja Católica.
Ainda que tenha reputação mundial pela alta qualidade de sua programação, essa rede financiada principalmente pelo Estado é muitas vezes acusada de tratar da Igreja e da fé católica, no melhor dos casos, de modo injusto.
Essa acusação pode se sustentar em muitos exemplos, começando por alguns programas dos últimos dez anos que são blasfemos e altamente ofensivos para os católicos.
Em 2003, a BBC transmitiu -com grande audiência internacional- um documentário intitulado “O Sexo e a Cidade Santa”, que desfigurava intencionalmente a Igreja e seus ensinamentos sobre preservativos e Aids. Dois anos depois, transmitiu “Jerry Springer the Opera”, um programa blasfemo e muito ofensivo que ridicularizava Jesus e a fé.
Pouco antes, a BBC gastou dois milhões de libras (3,3 milhões de dólares) em um programa chamado “Popetown” - uma série animada sobre o Vaticano que ridicularizava a Igreja e continha cenas de difamação. Devido aos protestos, o programa foi proibido na Grã-Bretanha, mas continuou em DVD.
A BBC também tem sido acusada de cometer erros em outras áreas quando se trata do catolicismo. A perseguição de católicos no Oriente Médio ou Ásia, raramente recebe sua cobertura ou uma atenção adequada. O bom e imenso trabalho dos sacerdotes, religiosos ou leigos católicos feito pelo mundo é normalmente ignorado; e a inestimável contribuição da Igreja à cultura ocidental tende-se a desacreditar, centrando-se nos pecados do passado dos membros da Igreja.
Também se culpa a BBC de ser tendenciosamente anticatólica nos temas mais sutis. As mesas de debate, as informações das notícias e os artigos em seu website tendem a focar no sensacionalismo; habitualmente incluem também contribuições de figuras laicas ou de católicos dissidentes, mas são raras as ocasiões de católicos praticantes que explicariam adequadamente os ensinamentos da Igreja.
O tratamento do clero por parte da emissora implica com não pouca frequência perguntas de apresentadores que mostram desprezo e desdém e que parecem considerá-los culpados até que se prove o contrário. Stephen Glover, colunista de jornais britânico e não católico, descreveu como um entrevistador televisivo da BBC, submetendo a interrogatório em 2007 o arcebispo inglês Vicent Nichols, "o tratava como um membro de alguma seita extrema, interrompendo-o continuamente, e se dirigia a ele como se pensasse que fosse tolo".
Preconceito tendencioso
A maior parte desse espírito tendencioso é atribuída ao modo do pensamento predominantemente laico na emissora, que abraça ou simpatiza com a cultura da morte, seja o aborto, o feminismo radical, a agenda homossexual, a eutanásia ou a ciência imoral como a pesquisa com células tronco embrionárias.
“A BBC”, escreveu uma vez Glover, “representa um consenso materialista e mecânico, que rejeitou Deus, e se ilude que a ciência é capaz de fornecer uma explicação completa da existência”.
Mesmo um dos jornalistas mais conhecidos da BBC, Andrew Marr, admitiu a dificuldade que a emissora tem na hora de fazer uma cobertura não tendenciosa.
“A BBC não é imparcial ou neutra”, dizia em uma reunião secreta de executivos da BBC em 2006. “É uma organização urbana financiada com dinheiro do público, com um número anormalmente grande de pessoas jovens, minorias étnicas e gays. Tem uma tendência liberal e nem tanto uma tendência política liberal. Pode ser melhor expressa como uma tendência cultural liberal”.
Na mesma reunião, um executivo veterano da BBC, segundo citava a imprensa britânica, disse que havia “um reconhecimento generalizado de que temos ido longe de mais em relação ao politicamente correto” e que a maior parte dessa mentalidade está “tão profundamente enraizada na cultura da BBC que é muito difícil mudar”.
Também se informou de que “quase todos” naquele encontro estavam de acordo em que a Bíblia poderia ser jogada em uma lixeira durante uma comédia televisiva, mas não o Alcorão, por medo de ofender os muçulmanos.
A resposta de seu diretor
Os diretores da BBC, em público, rejeitaram a maior parte das denúncias sobre seu viés anticatolicismo. Há algumas semanas, Mark Thompson, diretor geral da emissora - na prática, seu redator chefe - deu uma palestra na Universidade Pontíficia da Santa Cruz, em Roma, sobre o tema “Transmissão e sociedade civil”.
Foi decepcionante e, talvez, revelador que seu discurso não mencionava de modo algum a religião, mas o foco foi a atuação da BBC como uma emissora estatal e independente, e como uma futura adaptação promete oferecer programas de melhor qualidade.
Mas durante a sessão posterior, de perguntas e respostas, admitiu que “pode acontecer” de um certo preconceito anticatólico em relação a cobertura de notícias, ainda que a BBC procure passar uma “imagem adequada”.
Em seguida, deu alguns exemplos de documentários da BBC e da cobertura ao vivo da Igreja, desde o funeral do cardeal Basil Hume, antigo arcebispo de Westminster, até a exposição na Grã-Bretanha das relíquias de Santa Teresa de Lisieux.
Perguntaram se ele acredita que a BBC tende a favorecer uma ideologia oposta à doutrina da Igreja, e respondeu: Não, de verdade não”, e recordou outro programa, dessa vez sobre a Paixão de Cristo, na Páscoa de 2008.
A advertência de sua mãe
Essa não é a primeira vez que ele enfrentou essas críticas. Falando sobre o tema das transmissões religiosas em uma conferência em Londres em 2008, Thompson, que é católico, recordava que sua mãe mexeu a cabeça quando foi dito que seu filho havia sido nomeado diretor geral. “A BBC é anticatólica e anti-Deus”, disse ela com palavras claras.
Mas tais etiquetas anti-Deus, explicou em sua audiência em Londres, “não são muito comuns, inclusive não são inteiramente verdadeiras”. Ele afirmou que, naturalmente, dentro da BBC há muita gente “que tem um ponto de vista bastante cético a respeito da religião”, mas também se podem encontrar “milhares de pessoas para quem a religião tem um papel central na vida”. Ele defendeu uma cobertura religião como “fé e experiência de vida” e não como uma história ou tema "incomum".
Mas mesmo sob sua direção, caiu a cobertura televisiva dada pela BBC aos assuntos religiosos, das 177 horas em 1987-88 para 155 horas em 2007-08. O órgão do governo da Igreja da Inglaterra, o Sínodo Geral, recentemente debateu se a BBC marginaliza o cristianismo, tratando-o como uma espécie de “show anormal” ou uma “espécie rara” para se estudar em um programa sobre a natureza.
Marginalização
Em sua conferência em Roma, Thompson afirmava que não abordava a religião especificamente porque não queria colocá-la em uma categoria especial, preferindo, pelo contrário, incluir a religião em seus comentários de história, conhecimento e cultura. Ainda assim, essa posição corre o risco de deixar a religião ainda mais de lado. E talvez seja essa uma das razões da BBC raramente emitir programas sobre uma fé em particular. Em vez disso, faz um agrupamento das religiões em uma confusão relativista.
Um sacerdote, depois de ouvir a conferência de Thompson, perguntou: “Por que não há programas dedicados a cada religião, por exemplo, um formado por um grupo de teólogos católicos discutindo o papel das obras na justificação, um outro de muçulmanos discutindo sobre a interpretação do Alcorão?”.
Falando depois com ZENIT, Thompson parecia aberto a ter um diálogo honesto com a Igreja e escutar as ideias para melhorar a programação. O principal propósito de sua visita era se encontrar com o Santo Padre e com representantes do Vaticano para falar sobre a visita do Papa à Grã-Bretanha no final deste ano”.
Um sinal de esperança, ainda que restem muitas dúvidas sobre até que ponto a diretoria da BBC leve genuinamente a sério a Igreja.
Se algum leitor deseja propor ideias a Mark Thompson sobre como melhorar a cobertura da Igreja por parte da BBC, pode me enviar um e-mail que darei as indicações para lhe fazer chegar (epentin@zenit.org).
Não entenderíamos a Quaresma se não pensássemos na Páscoa. Fazemos um caminho para alcançar uma meta. Sem objetivo o nosso caminhar fica cansativo e é arriscado parar no meio, ou procurar atalhos e desvios mais atrativos. O acontecimento da Páscoa é o centro da fé cristã. Doutrinas e normas somente se entendem a partir da novidade da Páscoa de Jesus. A sua morte na cruz e a sua ressurreição foram o primeiro anúncio dos apóstolos após a chegada do Espírito Santo, no dia de Pentecostes. Eles tiveram a coragem de gritar ao mundo o que tinha acontecido. Alguns acreditaram e mudaram de vida porque descobriram um novo sentido para a existência deles. Outros, na liberdade da busca, continuaram por outros caminhos.
É justamente para nos ajudar sempre a entender e a acreditar de maneira nova e melhor na Páscoa de Jesus, com mais entusiasmo e alegria, que a Igreja nos convida a viver intensamente o tempo da Quaresma. Quarenta dias para “refazer” um caminho. Para nos deixar questionar novamente pelo evento pascal. Aliás esta é a prova se acreditamos ou não, de verdade, e não somos meros seguidores de um costume herdado, mas talvez nunca questionado, ou nunca escolhido com a seriedade que merece.
Começamos a Quaresma com o sinal das cinzas em nossas cabeças. Apesar de querermos esconder a verdade e nos deixarmos seduzir por muitas conversas e propagandas, estamos todos conscientes da nossa realidade mortal. As cinzas nos lembram a precariedade da vida. Não somos tão poderosos como pensamos ser e menos ainda imortais. Por mais que brilhe a nossa estrela, não brilhará para sempre. Contudo não é para ficar tristes e nem desesperados. Um comportamento assim seria a conseqüência lógica de quem não tem fé e não enxerga nada além do túmulo. Ao contrário, tomar consciência da nossa transitoriedade nos obriga e estimula a viver bem a vida dando-lhe um sentido profundo que nos faça, inclusive, ser felizes agora e sempre.
Como? No início da Quaresma nos são propostas três “obras” quaresmais: a esmola, o jejum e a oração. Tudo isso feito sem alarde para ser algo de gratuito; feito para agradar a Deus e não aos homens. Se chamarmos atenção, diz o evangelho, “já recebemos a nossa recompensa”: os aplausos e as manchetes dos homens!
A esmola nos obriga a avaliar os nossos relacionamentos com os outros. Podemos usar das nossas capacidades e dos nossos recursos materiais e espirituais para construir fraternidade, como também para explorar, enganar, buscar somente o nosso lucro e interesse. Nesse caso fica claro que a “esmola” deve ser entendida como uma verdadeira generosidade, uma atenção aos irmãos pobres e sofredores. Sem esse olhar carinhoso e sem essa sensibilidade a nossa vida ficará presa em nós mesmos e em nosso egoísmo.
O jejum não tem nada ver com os regimes tão badalados. Ele diz a respeito de nós, da honestidade com a nossa pessoa. É renúncia mesmo; é escolha do que consideramos mais importante na nossa vida deixando de lado o que nos prende e condiciona, sufocando a nossa liberdade de fazer o bem. Para sermos livres precisamos poder escolher, mas não qualquer coisa e de qualquer jeito. Liberdade verdadeira é saber escolher o bem conscientemente e fadigosamente. Se não sabemos dar um basta a certas situações elas exigirão cada vez mais de nós, e ficaremos cada vez mais “dependentes” delas em lugar de ficarmos mais livres e felizes.
Por fim, a oração. Ela diz a respeito do nosso relacionamento com Deus. Afinal quem é Ele para nós? O que representa na nossa vida? Se tivermos medo dele, cumpriremos obrigações e faremos esforços para agradá-lo e conseguir favores. Um Deus “inimigo”, imprevisível e caprichoso, que compete com o homem, não é o Deus de Jesus Cristo. Ao contrario é o Deus-amor que prefere morrer a matar os seus perseguidores. Um Deus que não se defende, porque se entrega até o fim. A oração nos pede mais que palavras, mais que louvores cantados ou gritados, nos pede o silêncio da interiorização, o silêncio do quarto – também da igreja e da liturgia - onde nos colocamos com a nossa pobreza na frente daquele que é o Senhor da vida, porque, com a sua Páscoa venceu, uma vez por todas, a morte.
Aonde chegava reunia um grupo a quem explicava os planos que tinha para ser feliz. Afirmava que seus seguidores seriam felizes na posse de regiões gigantescas, onde haveria montes de ouro. Mas o povo lamentava e ninguém o seguia.
No dia seguinte novamente partia. Assim, foi percorrendo cidades e cidades, de país em país, anos a fio. Mas um dia percebeu que estava ficando velho sem ter encontrado a felicidade. Seus cabelos tingiam-se de branco, suas mãos estavam enrugadas, suas roupas esfarrapadas, os calçados aos pedaços. Além disso, estava cansado de procurar a felicidade, tão inutilmente.
Enfim, depois de muito andar, parou em frente de uma casa antiga. As janelas de vidro estavam quebradas, o mato cobria o canteiro do jardim, a poeira invadia quartos e salas. Ele olhou e pensou que ali, naquela casa desprezada e sem dono, ele construiria a sua felicidade: arrumaria o telhado, colocaria vidro nas janelas, pintaria as paredes, cuidaria do jardim.
"Vou ser feliz aqui” disse ele.
E o homem cansado foi andando até chegar à porta.
Quando entrou, ficou imóvel, perplexo!
Aquela era a sua própria casa, que ele abandonou há tantos anos à procura da felicidade.
Então ele compreendeu que de nada tinha adiantado dar a volta ao mundo, pois a felicidade estava dentro da própria casa e ele não tinha percebido.
- Autor Desconhecido -
Tenhamos uma semana abençoada e na vivência dessa quaresma procuremos encontrar Jesus, e, juntos com Ele caminhemos até o calvário tendo a certeza que depois de toda noite escura sempre tem a alegria do reencontro, enfim, o grande grito de ALELUIA, de VITÓRIA, de RESSURREIÇÃO.
Lucivio e Jaciara (Membros Consagrados da Comunidade Obra de Maria)
O primeiro domingo da Quaresma nos reserva o evangelho das tentações de Jesus (Lucas 4,1-13). Visto que nos é proposto um caminho de conversão para esse tempo que prepara a celebração da paixão, morte e ressurreição de Jesus, a conversão significa nova vida. A quarta feira de cinzas nos proclamou: “convertei-vos e crede no evangelho”.
Jesus tentado no deserto nos proporciona ensinamentos úteis, porque também nós estamos expostos ao risco da tentação. Ela faz parte de nossa vida: encontra obstáculo continuamente nas ocasiões de fazer o mal. Com a força de Deus poderemos superar o mal.
O que faz o mal não é a tentação em si, mas o ceder à tentação. Na tentação de Jesus, o que conta realmente não é a materialidade dos lugares e de coisas, onde e como foi tentado, mas como reagiu a consciência de Jesus. Certamente a Igreja das origens recorreu a este relato para exprimir com linguagem humana, plena de símbolos, a atitude que Jesus assumiu diante da existência, ao mundo criado, e ao Criador. A atitude de Jesus nas várias situações da vida era certamente justa. E cada cristão de fronte às tentações deveria aprender a comportar-se como fez Jesus.
No relato do evangelho, o tentador, Satanás, apresenta a Jesus três ofertas. Na primeira, Satanás propõe o domínio sobre os bens materiais: converter a pedra em pão. Na segunda, o domínio sobre os homens: O poder sobre reinos, se Jesus se prostrasse diante do demônio. Na terceira oferta, é oferecido ao Senhor o domínio sobre as forças misteriosas do criado, os puros espíritos: atirar-se do mais alto do templo, sustentado pelos anjos. Em substância são oferecidas por Satanás três ordens de bens: as coisas materiais compreendidos os reinos dos homens, e o domínio sobre os anjos e os seres espirituais. Que coisa se poderia oferecer a mais a um homem, e que coisa ele poderia desejar a mais?
As tentações podem ser reunidas e formar uma só: organizar a própria existência no sentido egoísta, materialista, horizontes baixos, sem qualquer referência ao mundo do espírito; o eu como centro do universo.
Jesus não se deixa enganar pelas ofertas. Replica com três respostas que formam uma só, global, definitiva. Cada vez, diz: “Está escrito!”: “Não só de pão vive o homem”. O homem tem necessidade não somente de coisas materiais, mas muito mais de valores espirituais, de referências ao depois, às últimas coisas, ao eterno, a Deus.
Quanto ao domínio sobre os homens, Jesus responde que esse está reservado exclusivamente a Deus criador. Nenhum homem deve adorar outro homem, nem fazer-se adorar por outro homem. No vértice da escala dos valores, o homem colocará unicamente Deus.
Quanto ao domínio sobre os anjos, Jesus responde: “Está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus”. Isto significa: confiar-se a Deus, confiar a ele na normalidade da vida, e não pretender dele intervenções prodigiosas e extraordinárias.
Em todos os três casos, Jesus faz referência à organização da existência que não se fecha no âmbito estreito das coisas materiais, do humano, mas se abre ao que se eleva sobre a matéria, no mundo do espírito.
Também nós aprendemos que no universo existe alguém mais importante que a matéria, existe o invisível, existe Deus que criou por amor, e dá sentido verdadeiro e pleno à existência. O Pai de Jesus, a quem rezamos “Pai nosso”.
Todos somos tentados como Cristo: tentados de voltar as costas a Deus Criador; de pararmos diante das coisas para possuí-las; de querer dominar sobre os outros, de colocar-nos no centro do mundo: pessoas e povos, caídos na tentação. Situações de violência e prepotência onde um exaltado demonstra uma irreprimível vontade de poder.
Nossa geração está vendo tantas maravilhosas conquistas em todos os campos do saber e do domínio da matéria; parece sujeita às tentações do poder muito mais que as gerações precedentes. Ao nível de cada um, estamos imersos na sociedade opulenta do consumismo. Um dos maiores problemas de cada dia é que nos encontramos diante de tantas tentações, que não temos nem tempo de ceder a todas.
A Quaresma é o tempo llitúrgico de conversão, que a Igreja católica, a Igreja Anglicana e algumas protestantes marcam para preparar os fiéis para a grande festa da Páscoa. Durante este período, os seus fiéis são convidados a um período de penitência e meditação, por meio da prática do jejum, da esmola e da oração. Ao longo deste período, sobretudo na liturgia do domingo, é feito um esforço para recuperar o ritmo e estilo de verdadeiros fiéis que pretendem viver como filhos de Deus.
A Igreja Católica propõe, por meio do Evangelho proclamado na Quarta-feira de Cinzas, três grandes linhas de acção: a oração, a penitência e a caridade. Não somente durante a Quaresma, mas em todos os dias de sua vida, o cristão deve buscar o Reino de Deus, ou seja, lutar para que exista justiça, a paz e o amor em toda a humanidade. Os cristãos devem então recolher-se para a reflexão para se aproximar de Deus. Esta busca inclui a oração, a penitência e a caridade, esta última como uma consequência da penitência.
O Papa acolheu a solicitação do arcebispo de Curitiba, Dom Moacyr José Vitti, de poder contar com a colaboração de um bispo auxiliar.
Segundo informa biografia difundida pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), monsenhor Rafael Biernaski é curitibano e nasceu no dia 10 de novembro de 1955.
Ingressou no Seminário Arquidiocesano de São José, em 1968. Em 1975 entrou no Seminário Maior Rainha dos Apostólicos, cursou Filosofia na Universidade Católica do Paraná e Teologia no Studium Theologicum de Curitiba. Foi enviado a Roma para os estudos superiores junto à Pontifícia Universidade Gregoriana, obtendo o Mestrado e o Doutorado em Teologia Dogmática, em 2007.
Foi ordenado sacerdote no dia 13 de dezembro de 1981 pela Arquidiocese de Curitiba. Como sacerdote diocesano participa da União dos Presbíteros de Schoenstatt. Foi vice-coordenador arquidiocesano de Liturgia, diretor espiritual do Seminário São José e professor do curso para Formadores de Seminaristas, no México.
Na capital do Sudão, Bakhita foi finalmente comprada por um cônsul italiano, que depois a levou consigo para a Itália. Durante a viagem, ele a entregou para viver com a família de um amigo, que residia em Veneza, e cuja esposa, havia se afeiçoado à ela. Depois, com o nascimento da filha do casal, Bakhita se tornou sua babá e amiga. Os negócios desta família, na África, exigiam que retornassem. Mas, aconselhado pelo administrador, o casal confiou as duas, às irmãs da congregação de Santa Madalena de Canossa, em Schio, também em Veneza. Ali, Bakhita, conheceu o Evangelho. Era 1890 e ela tinha vinte e um anos quando foi batizada recebendo o nome de Josefina.
Após algum tempo, quando vieram buscá-las, Bakhita ficou. Queria se tornar uma irmã canossiana, para servir a Deus que lhe havia dado tantas provas do seu amor. Depois de sentir muita clareza do chamado para a vida religiosa, em 1896, Josefina Bakhita se consagrou para sempre a Deus, que ela chamava com carinho "o meu Patrão!".
Por mais de cinqüenta anos, esta humilde Filha da Caridade, se dedicou às diversas ocupações na congregação, sendo chamada por todos de "Irmã Morena". Ela foi cozinheira, responsável do guarda-roupa, bordadeira, sacristã e porteira. As irmãs a estimavam pela generosidade, bondade e pelo seu profundo desejo de tornar Jesus conhecido. "Sedes boas, amem a Deus, rezai por aqueles que não O conhecem. Se soubésseis que grande graça é conhecer a Deus!". A sua humildade, a sua simplicidade e o seu constante sorriso, conquistaram o coração de toda população.
Com a idade, chegou a doença longa e dolorosa. Ela continuou a oferecer o seu testemunho de fé, expressando com estas simples palavras, escondidas detrás de um sorriso, a odisséia da sua vida: "Vou devagar, passo a passo, porque levo duas grandes malas: numa vão os meus pecados, e na outra, muito mais pesada, os méritos infinitos de Jesus. Quando chegar ao céu abrirei as malas e direi a Deus: Pai eterno, agora podes julgar. E a São Pedro: fecha a porta, porque fico".
Na agonia reviveu os terríveis anos de escravidão e foi a Santa Virgem que a libertou dos sofrimentos. As suas últimas palavras foram: "Nossa Senhora!". Irmã Josefina Bakhita faleceu no dia 8 de fevereiro de 1947, na congregação em Schio, Itália. Muitos foram os milagres alcançados por sua intercessão. Em 1992, foi beatificada pelo Papa João Paulo II e elevada à honra dos altares em 2000, pelo mesmo Sumo Pontífice. O dia para o culto de "Santa Irmã Morena" foi determinado o mesmo de sua morte.
Oração à Santa Josefina Bakhita
Ó Santa Josefina Bakhita, que, desde menina, foste enriquecida por Deus com tantos dons e a Ele correspondeste com todo o amor, olha por nós. Intercede junto ao Senhor para que cresçamos no Seu amor e no amor a todas as criaturas humanas, sem distinção de idade, de raça, de cor ou de situação social. Que pratiquemos sempre, como tu, as virtudes da fé, da esperança, da caridade, da humildade, da castidade e da obediência. Pede, agora, ao Pai do Céu, oh Bakhita, as graças que mais preciso, especialmente (pedido). Amém.
Santa Bakhita, rogai por nós!
Fonte: http://www.paulinas.org.br/diafeliz/santo.aspx?Dia=8&Mes=2&SantoID=657
http://www.dith.cm.nom.br/oracoes/bakhita/bakhita.htm