
Pierre Krähenbühl, diretor de operações da CICR, disse que os entrevistados representam milhões de pessoas que lutam pelos próprios filhos, que foram obrigadas a deixar as próprias aldeias sob ameaça, ou que vivem no medo constante de que os entes queridos sejam assassinados, agredidos ou desapareçam.Segundo a pesquisa, 66% dos entrevistados sofreram os efeitos da guerra, enquanto que 56% tiveram de abandonar o lugar em que viviam e na maior parte perderam o contato com os familiares.Em todos os países examinados, os conflitos limitaram ou tornaram quase impossível o acesso a água, alimento, eletricidade, assistência sanitária. Também a respeito da ajuda humanitária internacional, há ceticismo entre os entrevistados: 59% pensam que a corrupção impede ajudas eficazes.A Cruz Vermelha foi fundada depois da batalha de Solferino, a 24 de junho de 1859. Naquela batalha morreram cerca de 40 mil soldados e houve apenas um civil morto.“Se a comparamos com os conflitos modernos, os Solferinos de nossos dias –disse Krahenbuhl–, descobrimos que hoje a guerra incide física e psicologicamente muito mais sobre os civis. Isso comporta a necessidade de obrigar as partes a um maior respeito aos direitos humanos e às leis de guerra”.(Nieves San Martín)
Fonte: Zenit
Nenhum comentário:
Postar um comentário